quinta-feira, 24 de junho de 2010

mulher

Mulher ser magnífico forte e ao mesmo tempo sensível, capaz de atos heróicos, bravos, dona de uma doçura incomparável. Mulher por vezes doméstica outras empresária, visionária de mundos e conceitos intransponíveis aos homens, mas porém todos possíveis a mulher. Algumas são Marias, Joanas, Anas, Bastianas. Severinas ou “Gabriela cravo e canela” todas mulheres dignas de respeito e belas na essência da sua feminilidade.
A contemporaneidade do trabalho esta na utilização da interferência em fotografia, sendo a imagem retirada da internt e por meio do poema visual apresentada através do revisitamento da art nouveau.

retalhos do caminho da vida

Há alguns anos atrás tomei conhecimento de uma leitura compartilhada que colocava em evidencia as relações entre o individuo e as pessoas que faziam parte de sua vida. A comparação era feita com um trem, em que e as pessoas sentavam por vezes ao seu lado, outros mais longe, alguns por mais ou menos tempo.
Tomando essa leitura como base para a criação do trabalho em questão, pensando em relações humanas, algo que faz parte das nossas vidas, utilizei retalhos de tecido que fizeram ou fazem de alguma forma parte de suas vidas, e que foram cedidos por colegas de faculdade, professores, colegas de trabalho e alunos.
Retalhos que simbolizam períodos da nossa vivencia, existência, compartilhamento de alegrias ou tristezas, escolhas, decepções, trocas, influências, amizades, móveis ultrapassados, retalhos de roupas antigas que você quer se livrar, roupas novas que trazem novas esperanças, colchas da vida de recém casados, recém separados, nova vida, volta a uma vida antiga mais muita mais feliz,...
O tecido faz parte das nossas vidas desde que nascemos e nos acompanham até deixarmos este mundo, por isso fazem parte de forma fundamental da nossa vida. O trabalho traz um caminho construído por retalhos que falam das vivencias e das trocas entre as relações humanas.
Para a elaboração do trabalho foram utilizados uma placa de mdf como base e pintada em vermelho simbolizando a vida as emoções, onde esta escrito em forma de poema visual o título do trabalho, e o colado na placa os retalhos coloridos formando um caminho rico em vivências.

sombra

O que vemos quando contemplamos nossas sombras? O que fomos e hoje já não somos, que por questões particulares nos fizeram abrir mão do que achávamos tão importante, necessário a nossa própria sobrevivência. Aquilo que nos guiava, orientava o norte para o olhar mais apurado, limpo, transparente, o que aquecia a noite fria, que secava a lágrima que caíam no travesseiro, o ombro amigo, o conselheiro mais chegado que um irmão. Que o sol volte a bater sobre os galhos secos, tórridos pela secura das desilusões e aqueça de tal forma que a nuvem traga chuvas, chuvas abundantes e reguem a terra que palpitante leve a seiva até o mais profundo canto escondido dentro dos nossos galhos fazendo com que se cumpra o que foi dito “que o segundo estado seja muito melhor que a primeira” essa é minha esperança.

A apropriação da fotografia em preto e branco impressa da internet onde interferi com lápis de cor acrescentado a imagem meu pensamento, transformando em algo que externa-se a minha reflexão.